O momento que estamos vivendo hoje, no contexto da crise do Covid-19, bem ou mal, é sobretudo uma circunstância histórica. Estamos literalmente vendo a história passar diante dos nossos olhos. Recordes de décadas sendo batidos, seja no desemprego, seja nas quedas da bolsa ou na audiência da mídia.
A incerteza diante desta conjuntura terá efeitos na economia que se estenderão para muito além do fim da quarentena ou até da própria pandemia. O medo – justificado ou não – incutido pela mídia na população dificilmente terá cura rápida.
E como costuma acontecer após eventos traumáticos e prolongados, mesmo quando o temor se dissipar, observaremos inevitavelmente uma mudança de hábitos. Um bom exemplo é o fato de que algumas empresas estão percebendo que é conveniente manter, em certa medida, o home office para seu quadro de funcionários, o que pode representar, em um futuro próximo, uma transição de demanda por espaço de trabalho, do comercial para o residencial. Além disso, com a diminuição da necessidade de estar fisicamente no local de trabalho, é de se imaginar que haja uma transição de demanda no próprio mercado de imóveis residenciais, favorecendo lugares mais afastados dos centros urbanos onde haja maior viabilidade financeira de se adquirir um espaço maior.
Diante deste cenário de incertezas e de retração prolongada, qual a expectativa para o valor do seu imóvel? Explicamos.
Como não poderia deixar de ser, a relação entre a oferta e a demanda de produtos imobiliários está estreitamente relacionada a indicadores macroeconômicos e de confiança no rumo da economia. Se o desemprego sobe, se as taxas de juros para financiamento deixam de ser atrativas, ou simplesmente se a oferta disponível de imóveis residenciais já não é mais compatível com a demanda atual, tudo isso compete para que o valor de venda percebido pelo mercado sofra uma queda. O contrário também é verdadeiro, ou seja, com condições de financiamento mais atrativas e confiança na economia, o mercado tende a estar mais propenso a perder liquidez realizando desembolsos consideráveis e contraindo dívidas de financiamento na aquisição de um imóvel residencial, seja para uso próprio ou para fins locatícios.
No cenário atual, todas as incertezas decorrentes da pandemia fazem com que o comprometimento da poupança e o financiamento – para a realização do sonho da casa própria, por exemplo – percam atratividade. Isso é verdade tanto para o possível comprador, que devido à instabilidade financeira se vê diante da incerteza de poder arcar com os custos do financiamento, quanto para o credor, que teme mais do que nunca a inadimplência.
Soma-se a essa provável queda na demanda o fato de que, no ano passado, muitas construtoras viram nas sucessivas quedas da taxa básica de juros uma oportunidade de funding bancário das obras com menor risco, além da perspectiva de aumento das vendas, decorrente de melhores condições de financiamento.
Vislumbra-se então uma oferta crescente de imóveis residenciais em 2020 e 2021, que provavelmente estará descompassada com a demanda que se esperava no setor. Ou seja, o que podemos prever é um cenário de desvalorização, em maior ou menor grau, dos imóveis residenciais. Elucidado o panorama do mercado imobiliário atual, agora vamos à questão: como se preparar?
Antes de tudo, é preciso ter visibilidade acerca do valor de mercado do seu ativo imobiliário. Isso é alcançado através de um laudo técnico de avaliação imobiliária, que é assinado por um engenheiro e fornece a melhor estimativa do valor de mercado do seu imóvel.
Tendo em mãos a avaliação, fica muito mais claro como se posicionar diante do cenário atual, podendo-se então proceder a ações que vão valorizar seu imóvel, como reformas, regularização documental, vistorias e outros. Para se ter uma ideia do quanto essas ações podem valorizar sua propriedade, uma simples regularização do seu imóvel pode aumentar o seu valor em até 35%. Isso abrange aquisição de documentos essenciais como matrícula, “habite-se”, ou simplesmente informar à prefeitura sobre uma reforma que foi realizada ou uma edícula que não foi adicionada à planta do projeto, por exemplo.
Vem falar com a Verità Engenharia Legal para você sair ganhando nessa crise!